Com o Estadão comemorando seus históricos 150 anos, é tempo de repassar coisas feitas no jornal, nessa profissão maravilhosa, que meu saudoso amigo José `Zé Grandão` Alencar, um exemplo profissional, colega na Gazeta Mercantil, costumava resumir com um "é melhor do que trabalhar". No Estadão, trabalhei quase 30 anos, em duas passagens, de 1994 a 2023. Fui muito feliz!
Levado da primeira vez por Delmo Moreira, que hoje é escritor, tive a sorte de trabalhar com Aluízio Maranhão, Pedro Cafardo, Elio Gaspari, Décio Trujilo e Martha San Juan. Voltei, depois, com Ricardo Gandour, Roberto Gazzi, Rui Nogueira, Roberto Godoy (saudoso), sempre muito respeitado. Aliás, como também ocorreu nos meus seis anos de Folha de S. Paulo (1988-1994), onde tive o privilégio de tratar pessoalmente com o respeitoso Otavio Frias e o mestre Clóvis Rossi, ambos já falecidos, além de Antenor Braido, Mauro Zafalon, Frederico Vasconcelos, Marcelo Beraba, Luiz Carlos Duarte, Maurício Sticer e Daniela Chiaretti, entre outros tantos jornalistas de excelência.
No Estadão, onde deixei grandes amigos, fui repórter, editor-assistente, coordenador de produção, editor-executivo, redator de capa, repórter especial, colunista e blogueiro. Nos tempos da reconstrução democrática, com o País no primeiro mandato de FHC e o Estadão chefiado por Ruy Mesquita, também já falecido, tínhamos liberdade, sem patrulhamentos, e espaço para pautar, editar e publicar reportagens e longas entrevistas, como essa aí abaixo, à Pág. A17, sexta-feira, 25 de abril de 1997, que pode ser encontrada no completíssimo e preservado Acervo do jornal, atualmente comandado por Edmundo Leite. Jornalismo na veia! Bons tempos.
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